A teoria do Big Bang é a explicação científica mais aceita para a origem e evolução do universo. De acordo com essa teoria, o universo começou como uma singularidade quente e densa, com toda a matéria e energia do universo concentradas em um ponto extremamente pequeno e quente.
Cerca de 13,8 bilhões de anos atrás, essa singularidade começou a expandir-se rapidamente em todas as direções, em um evento conhecido como "inflação cósmica". A inflação cósmica foi responsável pela expansão inicial extremamente rápida do universo, que levou a uma uniformidade surpreendente da distribuição de matéria e energia no universo observável.
Conforme o universo se expandia e esfriava, a energia transformou-se em matéria e antimatéria. À medida que a expansão continuou, a temperatura e a densidade do universo diminuíram, permitindo a formação dos primeiros átomos. A gravidade, então, começou a agir na matéria e antimatéria existente no universo, formando aglomerados de matéria que mais tarde se tornariam galáxias e estrelas.
A radiação cósmica de fundo (CMB, na sigla em inglês) é uma das principais evidências que apoiam a teoria do Big Bang. A CMB é uma radiação eletromagnética residual que permeia todo o universo, e é vista como uma luz de fundo uniforme em todas as direções. A CMB é considerada uma relíquia do Big Bang, e fornece informações valiosas sobre a densidade, temperatura e composição do universo primordial.
Desde então, a expansão do universo continuou, e novas estruturas cósmicas continuam a se formar. Acredita-se que a expansão do universo esteja acelerando, o que é explicado por uma energia misteriosa conhecida como energia escura.
